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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Outubro Rosa

Imagem relacionadaO Movimento Outubro Rosa foi criado para conscientizar o público em geral, e principalmente as mulheres, dos fatores de risco, dos fatores de proteção e das medidas de detecção precoce relacionadas ao câncer de mama.
A campanha como objetivo fortalecer as recomendações para o diagnóstico precoce e rastreamento de câncer de mama preconizado pelo Ministério da Saúde, desmistificando crenças em relação à doença e às formas de redução de risco e de detecção precoce.

Os desafios no controle do câncer de mama dependem não apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno.
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O câncer de mama é o segundo tipo mais freqüente no mundo, o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. 

IDADE- As mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas de câncer de mama. Isso porque a exposição ao hormônio estrógeno está no auge com a chegada dessa idade.

MENSTRUAÇÃO PRECOCE - A relação entre menstruação e câncer de mama está no fato de que é no início desse período que o corpo da mulher passa a produzir quantidades maiores do hormônio estrógeno. Esse hormônio em quantidades alteradas facilita a proliferação desordenada de células mamárias, resultando em um tumor. Quanto mais intensa e duradoura é a ação do hormônio nas células mamárias, maior é a probabilidade de um tumor. Se a primeira menstruação ocorre por volta dos 9 ou 10 anos de idade, é porque os ovários intensificaram a produção do hormônio cedo e, assim, o organismo ficará exposto ao estrógeno por mais tempo no decorrer da vida.

MENOPAUSA TARDIA - A lógica nesse caso é a mesma do caso acima - enquanto a menstruação não cessa, os ovários continuam a produzir o estrógeno, deixando as glândulas mamárias mais expostas ao crescimento celular desordenado

COLESTEROL ALTO - O colesterol é a gordura que serve de matéria prima para a fabricação do estrógeno. Dessa forma, mulheres que tem altos níveis de colesterol tendem a produzir esse hormônio em maior quantidade, aumentando o risco de câncer de mama.

OBESIDADE - O excesso de peso é um fator de risco para o câncer de mama principalmente após a menopausa. Isso porque a partir dessa idade o tecido gorduroso passa a atuar como uma nova fábrica de hormônios. Sob a ação de enzimas, a gordura armazenada nas mamas, por exemplo, é convertida em estrógeno. O alerta é mais sério para aquelas que apresentam um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30. A redução de apenas 5% do peso já cortaria quase pela metade os riscos de desenvolver alguns dos principais tipos de câncer de mama. A constatação é de pesquisadores do Centro de Prevenção Fred Hutchinson (EUA), com base na avaliação de dados de 439 mulheres acima do peso entre 50 e 75 anos de idade.

AUSÊNCIA DE GRAVIDEZ - Mulheres que nunca tiveram filhos têm mais chances de ter câncer de mama devido a ausência de amamentação. Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea.

LESÕES DE RISCO - Já ter apresentado algum tipo de alteração na mama não relacionada ao câncer de mama também pode aumentar as chances do surgimento de tumores. Dessa forma, pequenos cistos ou calcificações encontrados na mama, ainda que benignos, devem ser acompanhados com atenção.
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DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA - Além da mamografia, ressonância magnética, ecografia e outros exames de imagem que podem ser feitos para identificar uma alteração suspeita de câncer de mama, é necessário fazer uma biópsia do tecido coletado da mama. Nesse material da biópsia é que a equipe médica identifica se as células são tumorosas ou não. Caso seja feito o diagnóstico, os médicos irão fazer o estudo dos receptores hormonais para saber se aquele tumor expressa algum ou não, além de sua classificação histológica. O tratamento para o câncer de mama vai ser determinado pela presença ou ausência desses receptores na célula maligna, bem como o prognóstico do paciente.

NA CONSULTA - Chegando ao consultório com a mamografia suspeita para câncer de mama, o médico fará perguntas sobre seu histórico familiar da doença, idade, data de início da menstruação, se você já está na menopausa e outras questões relacionadas a fatores de risco. Depois, fará a análise da mamografia e da biópsia a fim de encontrar o diagnóstico. Caso você já tenha recebido o diagnóstico de câncer de mama, é importante tirar todas as suas dúvidas com o médico e não deixar nada escapar. Confira algumas dicas para aproveitar ao máximo a consulta sobre câncer de mama.

TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA - Existem alguns tratamentos para o câncer de mama, que podem ser combinados ou não. Todo o câncer de mama deverá ser retirado ou uma cirurgia, que pode ser parcial ou total – entretanto, em alguns casos pode ser que a cirurgia seja combinada ou com outros tratamentos para o câncer de mama. O que vai determinar a escolha do tratamento é a presença ou ausência de receptores hormonais, o estadiamento do tumor, se já apresenta o diagnóstico com metástase ou não. Outro fator determinante para o tratamento do câncer de mama é a paciente e qual o seu estado de saúde e época da vida. Trata o câncer de mama em uma mulher de 45 anos, saudável, é completamente diferente de fazer o tratamento em uma mulher com 80 anos e doenças relacionadas – ainda que o tipo e extensão do câncer sejam exatamente iguais. Nesse caso, deve ser levado em conta o impacto dos tratamentos e se eles irão interferir na qualidade de vida da paciente. Os tratamentos para o câncer de mama são divididos entre terapia local e terapia sistêmica.

Não existe uma causa única para o câncer de mama. A doença está relacionada a fatores de risco ambientais/comportamentais, reprodutivo-hormonais e genético-hereditários. Esses últimos são responsáveis por 5% a 10% do total de casos, sendo que as taxas de cura são bem altas (95%) quando a doença é precocemente diagnosticada e esta é a importância da Campanha Outubro Rosa, e a sua Amiga Vivi’s Receitas, abraçam essa causa, apoiando e participando dessa campanha.

By Vivi's Receitas

Fonte: www.inca.gov.br/outubro-rosa/


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