O
Movimento Outubro Rosa foi criado para conscientizar o público em geral, e
principalmente as mulheres, dos fatores de risco, dos fatores de proteção e das
medidas de detecção precoce relacionadas ao câncer de mama.
A campanha como objetivo fortalecer as recomendações para
o diagnóstico precoce e rastreamento de câncer de mama preconizado pelo
Ministério da Saúde, desmistificando crenças em relação à doença e às formas de
redução de risco e de detecção precoce.
Os desafios
no controle do câncer de mama dependem não apenas da realização da mamografia,
mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo
oportuno.
O câncer de mama é o segundo
tipo mais freqüente no mundo, o mais
comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos
novos a cada ano.
No
Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito
provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados.
Relativamente
raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua
incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de
sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70
registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade
nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
IDADE- As
mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas de câncer de mama. Isso
porque a exposição ao hormônio estrógeno está no auge com a chegada dessa
idade.
MENSTRUAÇÃO
PRECOCE - A relação entre menstruação e câncer de mama está no
fato de que é no início desse período que o corpo da mulher passa a produzir
quantidades maiores do hormônio estrógeno. Esse hormônio em quantidades
alteradas facilita a proliferação desordenada de células mamárias, resultando
em um tumor. Quanto mais intensa e duradoura é a ação do hormônio nas células
mamárias, maior é a probabilidade de um tumor. Se a primeira menstruação ocorre
por volta dos 9 ou 10 anos de idade, é porque os ovários
intensificaram a produção do hormônio cedo e, assim, o organismo ficará exposto
ao estrógeno por mais tempo no decorrer da vida.
MENOPAUSA
TARDIA - A lógica nesse caso é a mesma do caso acima - enquanto a
menstruação não cessa, os ovários continuam a produzir o estrógeno, deixando as
glândulas mamárias mais expostas ao crescimento celular desordenado
COLESTEROL
ALTO - O colesterol é a gordura que serve de matéria prima para
a fabricação do estrógeno. Dessa forma, mulheres que tem altos níveis de
colesterol tendem a produzir esse hormônio em maior quantidade, aumentando o
risco de câncer de mama.
OBESIDADE - O
excesso de peso é um fator de risco para o câncer de mama principalmente após a
menopausa. Isso porque a partir dessa idade o tecido gorduroso passa a atuar
como uma nova fábrica de hormônios. Sob a ação de enzimas, a gordura armazenada
nas mamas, por exemplo, é convertida em estrógeno. O alerta é mais sério para
aquelas que apresentam um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a
30. A redução de apenas 5% do peso já cortaria quase pela metade os riscos de
desenvolver alguns dos principais tipos de câncer de mama. A constatação é de
pesquisadores do Centro de Prevenção Fred Hutchinson (EUA), com base na
avaliação de dados de 439 mulheres acima do peso entre 50 e 75 anos de idade.
AUSÊNCIA
DE GRAVIDEZ - Mulheres que nunca tiveram filhos têm mais
chances de ter câncer de mama devido a ausência de amamentação. Quando a mulher
amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de
hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea.
LESÕES
DE RISCO - Já ter apresentado algum tipo de alteração
na mama não relacionada ao câncer de mama também pode aumentar as chances do
surgimento de tumores. Dessa forma, pequenos cistos ou calcificações
encontrados na mama, ainda que benignos, devem ser acompanhados com atenção.
DIAGNÓSTICO
DE CÂNCER DE MAMA - Além da mamografia, ressonância magnética,
ecografia e outros exames de imagem que podem ser feitos para identificar uma
alteração suspeita de câncer de mama, é necessário fazer uma biópsia do tecido
coletado da mama. Nesse material da biópsia é que a equipe médica identifica se
as células são tumorosas ou não. Caso seja feito o diagnóstico, os médicos irão
fazer o estudo dos receptores hormonais para saber se aquele tumor expressa
algum ou não, além de sua classificação histológica. O tratamento para o câncer
de mama vai ser determinado pela presença ou ausência desses receptores na
célula maligna, bem como o prognóstico do paciente.
NA
CONSULTA - Chegando ao consultório com a mamografia
suspeita para câncer de mama, o médico fará perguntas sobre seu histórico
familiar da doença, idade, data de início da menstruação, se você já está na
menopausa e outras questões relacionadas a fatores de risco. Depois, fará a análise
da mamografia e da biópsia a fim de encontrar o diagnóstico. Caso você já tenha
recebido o diagnóstico de câncer de mama, é importante tirar todas as suas
dúvidas com o médico e não deixar nada escapar. Confira algumas dicas para
aproveitar ao máximo a consulta sobre câncer de mama.
TRATAMENTO
DE CÂNCER DE MAMA - Existem alguns tratamentos para o câncer de
mama, que podem ser combinados ou não. Todo o câncer de mama deverá ser
retirado ou uma cirurgia, que pode ser parcial ou total – entretanto, em alguns
casos pode ser que a cirurgia seja combinada ou com outros tratamentos para o
câncer de mama. O que vai determinar a escolha do tratamento é a presença ou
ausência de receptores hormonais, o estadiamento do tumor, se já apresenta o
diagnóstico com metástase ou não. Outro fator determinante para o tratamento do
câncer de mama é a paciente e qual o seu estado de saúde e época da
vida. Trata o câncer de mama em uma mulher de 45 anos, saudável, é
completamente diferente de fazer o tratamento em uma mulher com 80 anos e
doenças relacionadas – ainda que o tipo e extensão do câncer sejam exatamente
iguais. Nesse caso, deve ser levado em conta o impacto dos tratamentos e se
eles irão interferir na qualidade de vida da paciente. Os tratamentos para o
câncer de mama são divididos entre terapia local e terapia sistêmica.
Não existe uma causa única para o câncer de mama.
A doença está relacionada a fatores de risco ambientais/comportamentais,
reprodutivo-hormonais e genético-hereditários. Esses últimos são responsáveis
por 5% a 10% do total de casos, sendo que as taxas de cura são bem altas (95%)
quando a doença é precocemente diagnosticada e esta é a importância da Campanha
Outubro Rosa, e a sua Amiga Vivi’s Receitas, abraçam essa causa,
apoiando e participando dessa campanha.
By Vivi's Receitas
Fonte:
www.inca.gov.br/outubro-rosa/