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sábado, 19 de dezembro de 2015

Bolo de Natal



A receita de hoje e o Bolo de Natal mais uma deliciosa sobremesa

Sua Historia

Bolo-rei é um bolo típico português que se come tradicionalmente entre o Natal e o Dia de Reis. O seu nome alude aos três reis magos.
De forma redonda, com grande buraco no centro, é feito de uma massa branca e fofa misturada com passas, frutos secos e frutas cristalizadas. Tradicionalmente, no interior do bolo encontravam-se também uma fava seca e um pequeno brinde, normalmente feito de metal. A fava dava a quem a recebesse numa fatia o direito de pagar o próximo bolo-rei, e o brinde dava sorte a quem o encontrasse. Consta que havia ainda quem colocasse nos bolos pequenas adivinhas, cuja recompensa seria meia libra de ouro, ou mesmo as próprias moedas de ouro, como forma de presentear a quem se oferecia o bolo.
A origem do bolo-rei remonta ao que se sabe, ao tempo dos romanos. Estes tinham por hábito eleger o rei da festa durante os banquetes festivos, o que era feito tirando à sorte com favas, pelo que era também designado por vezes de rei da fava. A Igreja Católica aproveitou o facto de aquele jogo ser característica do mês de Dezembro e decidiu relacioná-lo com a Natividade e com a Epifania, ou seja, com os dias 25 de Dezembro e 6 de Janeiro. A influência da Igreja na Idade Média determinou que esta última data fosse designada por Dia de Reis e simbolizada por uma fava introduzida num bolo, cuja receita se desconhece atualmente.
O bolo-rei atual terá surgido na corte de Luís XIV, em França, para as festas do Ano Novo e do Dia de Reis. Vários escritores da época escreveram sobre esta iguaria, até mesmo Greuze a celebrou num famoso quadro com o nome de Gâteau dês Róis. Com a Revolução Francesa em 1789 o bolo-rei foi proibido, só que os pasteleiros, que não quiseram perder o negócio, em vez de o eliminarem decidiram continuar a confeccioná-lo mudando-lhe o nome para Gâteau dês Sans-cullotes.
O bolo-rei popularizado em Portugal no século XIX segue uma receita originária do sul de Loire, um bolo em forma de coroa feito de massa lêveda. Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu bolo rei em Portugal foi a Confeitaria Nacional, em Lisboa, por volta de 1870. O responsável foi o afamado confeiteiro Gregório, que se baseou numa receita que Baltazar Castanheiro Júnior trouxera de Paris. Aos poucos, outras confeitarias da cidade passaram também a fabricar o bolo-rei, originando assim várias versões diferentes. No Porto, o bolo-rei foi introduzido em 1890, por iniciativa da Confeitaria Cascais segundo uma receita que o proprietário, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris.
Com a proclamação da república, em 5 de Outubro de 1910, a existência do bolo-rei ficou em risco por causa do nome conter a "rei". De acordo com a lógica vigente, deixando este símbolo (o rei) de existir na hierarquia nacional, também o bolo tinha que desaparecer. Os confeiteiros, partindo mais uma vez do princípio de que negócio é negócio e política é política, continuaram a fabricar o bolo sob outra designação. Os menos imaginativos deram-lhe o nome de "ex-bolo-rei", mas a maioria chamou-lhe "bolo de Natal" ou "bolo de Ano Novo".

Referências

RECEITA
Tempo de preparo:
40 minutos
INGREDIENTES
- 04 ovos
- 01 lata de creme de leite
- 01 xícara (chá) de açúcar
- 01 xícara (chá) de margarina ou manteiga
- 2½ xícaras de farinha de trigo
- 01 pitada de sal
- 02 colheres (sopa) de fermento em pó
- 01 colher de chá de baunilha
- 01 xícara (chá) de frutas cristalizadas

Modo de Preparo
 Deposite as frutas cristalizadas num recipiente. Reserve.
Utilizando uma batedeira, misture bem a margarina, o açúcar aos poucos e os ovos inteiros sem parar de bater. Misture com o creme de leite.
Dê uma peneirada na farinha de trigo, fermento e sal. Acrescente à mistura de pouco em pouco sempre misturando.
Para terminar, acrescente as frutas cristalizadas picadinhas sem a baunilha.
Unte com manteiga e farinha de trigo uma forma redonda para pudim e despeje a massa.
Pré aqueça o forno e asse a 180 graus (médio) – depois de pronto espere esfriar, desenforme e salpique açúcar de confeiteiro.


O bolo fica fofinho e nunca sobra um pedacinho pra contar a história na manhã seguinte ao Natal.

Vejam o que fiz hoje!





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Vivi`s Receitas
Ate breve!

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